11 junho 2010

Das 8 ás 8

Não sei, não percebo... Sou reticente... Cada vez mais me pergunto se tudo o que gira à minha volta é mesmo real. Dou por mim a pensar no que não devia e mesmo a me preocupar com o que não devia... Mas que posso eu fazer contra esta minha pessoa que vive mais na idiotice do que na Terra, penso mais no bem dos outros que propriamente no meu bem. Nestas ultimas semanas muito tenho pensado, perco muito tempo mesmo a pensar em tudo mesmo, penso que todo o tempo que gasto por ai com quem não o merece é tempo perdido, e descobri que quem mais longe está é com quem me sinto melhor... Há pessoas que no passado eu critiquei e que agora dou uma parte de mim a elas, porque ali vejo algo onde sei que o meu tempo é bem gasto, onde sou ouvido, percebido e acima de tudo respeitado...

A vida não é boémia, não é feita só porque os outros assim o fazem... A vida merece ser respeitada e a nossa devemos nós mesmos respeitar-la... A mentira a ocultação e o simples facto de não dizer para não ser confrontado ou criticado é a base da sociedade, a base dos básicos que seguem o que os outros seguem... Porque um dia, um dia vou ter horários das 8 ás 8... Vou ter de seguir as regras da sociedade e ai, não serei mais eu... Serei mais um produto elaborado pela sociedade da normalidade... Segue o que sentes, faz o que queres, se quem queres... Respeita, orgulha, abraça, adora... Quem assim o merece... Porque a vida é uma linha reticente que acaba, mas que cada pontinho é um segredo, um mistério que cabe a cada um de nós descobrir num mundo de reticências...


"O que queres que faças na vida, será insignificante.

Mas é muito importante que o faças.

Porque... Mais ninguém o fará.

Como quando alguém entra na tua vida, e metade de ti diz que não estás preparado.

Mas a outra metade diz: faz com que ela seja tua para sempre.

Michael, a Caroline perguntou-me o que diria se soubesses que me podias ouvir.

Agora eu sei: Eu amo-te. Como sinto a tua falta. E perdoo-te."

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